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Tentarei?

Todos nós temos um desejo, uma vontade no coração de seguir em frente, de alcançar o que pensamos ser o melhor.
Eu, como ser humano, penso. Amo. Desejo.
Mas o cansaço fala mais alto.
Cansada de acordar de manhã, pensando que tudo estaria normal, tudo estaria colorido como na minha mais linda memória, e realizar que a minha realidade não passa de uma pintura a preto e branco. Tinta esta, fresca, acabada de pintar. Tinta borratada pelas minhas mais recentes lágrimas.
Cansada de sonhar. De sonhar alto. De sonhar baixo. De sonhar o tempo inteiro.
Cansada de pensar que tudo não passa de um pesadelo, e aperceber-me que estou bem acordada, com os pés bem assentes na terra.
Cansada de pensar que não passa de uma ilusão. E como todas as ilusões que uma pessoa cria, haverá lugar para uma desilusão.
Desilusão esta que me mata aos poucos. Que me mata um pouco mais a cada segundo. Segundos que parecem durar anos e anos de tristeza.
Tudo não passa de uma ilusão criada pela minha mente obscura.
O desejo de te ver.
O desejo de te ter.
O desejo de te tocar.
O desejo de te sentir.
Desejos estes que nunca se realizarão. Encontrarei eu algum dia um génio que me olhará nos olhos e se aperceberá que estes desejos me saem do coração? Que estes desejos são o que mais me fazem viver.
São estas ilusões falsas do futuro, que me fazem querer adormecer o mais cedo possivel, com esperança de acordar de manhã e pensar "Ah, tudo não passou de um enorme e doloroso pesadelo."
Será possivel?
Mas assim que fechar os meus olhos, serei capaz de acordar?
Acordar-me-ás com o teu tocar?
Duvido.
Esta dor profunda, como se algo me cortasse, como se algo me rasgasse a pele a cada pensamento teu. Cortes cada vez mais profundos, cortes estes, sem fim.
Ajuda? Não preciso.
Cada um tem de encontrar o seu próprio caminho, fora deste labirinto.
Uns demoram mais que outros. Mas não será tempo perdido?
Não.
Uns conseguem à primeira.
Outros simplesmente morrem a tentar.

Nothing lasts.


Conheçemo-nos há QUASE (faltam 2 dias) 4 meses. Quatro meses onde tanta coisa mudou, tanta coisa aconteceu.
Arrependimento? Longe disso!
Nunca pensei apaixonar-me por alguem em tão pouco tempo.
Domigo fazemos 4 meses de amizade e fariamos um mês de namoro. Tudo no mesmo dia :O
Em toda a minha vida, nunca senti algo tão forte como o que sinto por ti. Ao inicio admito que me custou a admitir.. a abrir os olhos.. mas abriste-mos.
Quando começamos a namorar, não sei como nem porquê, mas sabia que eras o tal. A pessoa com quem queria ficar para o resto da minha vida. Com quem eu queria partilhar todos os meus sonhos, os meus desejos, os meus medos.. tudo. Quando estava contigo, conseguias fazer com que eu esqueçesse tudo à minha volta. Contigo, só existiamos tu e eu.
O sentimento cresceu cada vez mais. Já não podia viver sem ti. Será possivel depender tanto de uma pessoa?
Ensinaste-me a acreditar no amor verdadeiro.
Ensinaste-me a acreditar que a pessoa que amamos mesmo pode ser tudo o que mais desejamos no mundo.
E eu desistia de tudo para estar contigo. Eu morreria para te fazer feliz.

E agora?
Agora parece que o meu mundo desabou à minha frente. Algo que eu acreditei ser verdadeiro, ser perfeito, desapareceu num piscar de olhos.
Já deveria saber que nada é perfeito, a perfeição não existe nem nunca existirá.
A perfeição existia quando eramos eu e tu.
Agora que somos nós?
Será que foi tudo em vão? Será que nunca voltará a ser o mesmo?

Morri quando disseste que já nada era o mesmo. Morri quando ainda me deste esperanças e me fizeste acreditar no nosso amor. Morri quando me disseste que já não sentias o mesmo por mim. Morro ainda por não saber se alguma vez haverá outro nós..
Chamadas anónimas? Sim, era eu. A necessidade de ouvir a tua voz, de ouvir quando dizes "Tá?", foi mais forte do que eu.
Desculpa se não fui sincera, não foi por mal. Porque tenho a certeza que se soubesses que era eu, pensarias duas vezes antes de atender..

"Vou vivendo com a ansiedade de te ver de te beijar mas será qe um dia irei sentir isso?" Sentiste. Terá sido suficiente?
Desculpa se te desiludi, se não fui quem esperavas que fosse. Quando escreveste isso, nem eu pensei em sentir isto que sinto e tenho um pressentimento que ainda sentirei durante bastante tempo. Mas tu fizeste-me mudar de ideias, fizeste-me perceber..
"Eras, és e iras ser. Tudo aqilo qe sempre desejarei, és e serás a pessoa mais importante da minha vida." Porque será que a deixei de ser? Porque será que as coisas mudaram tanto entre nós?
"Podem.me tirar tudo. Até a minha vida mas n me tirem a razao déla. TU!" Tu tiraste-me tudo, até amizade. Mas continuas a ser a razão da minha vida. E se algum dia desapareceres completamente dela, acredita que não fico parada. Sem ti não vivo.
Mesmo que tenha de ser só conhecidos, já me contento. Já vivo. Agora não me deixes completamente. Preciso de ti para viver, para ser feliz.
Também disseste que nunca irias mudar, que querias ser a pessoa que conheci para sempre. Será?
Mudaste, é verdade.
Como me dizem, todos nós mudamos.
Espero é que não penses em mudar para pior.

Já me disseram que estou em depressão.
Estou bem consciente da realidade. Da dura realidade que me faz querer fugir, esconder-me do mundo. Trancar-me num quarto escuro e nunca mais ver a luz lá fora.
Será essa a solução? Nem sei, mal consigo pensar.

Nada disto que escrevi até agora mudará o que sentes agora. Não acredito nisso. Mas também já nem em mim acredito.
Escrever faz-me bem.
Se calhar até vais ler e por de lado. O que interessa? O que tenho a dizer está aqui. E quero que através disto percebas de uma vez por todas o que realmente senti e sinto por ti, nada mudou no meu lado.
Desculpa mais uma vez se errei, se desiludi.
Gostava que as coisas tivessem sido diferentes.

What if it wasn't meant to be?
I do believe in that, right now.

O que mais me intriga, foram todas as promessas desnecessárias. Todas as que mais me fizeste acreditar e desejar que não passassem de meros sonhos. Mas o que acredito agora é que a vida não passa de uma ilusão. Uma ilusão que criamos e que se acreditar-mos demasiado nela, se torna numa desilusão.
As desilusões não são os outros que as criam. Somos nós próprios, os autores das nossas desilusões. Dos sonhos em que acreditamos demasiado e que se tornam tudo o que vemos a frente. Com olhos de querer, não de ver a realidade.

Apesar de tudo, obrigada por seres a minha felicidade.
Obrigada por me fazeres acreditar no amor.
Obrigada por seres a minha razão de viver.
Todas as lágrimas vertidas mesmo de tristeza, têm um grande significado. O sentimento que tenho por ti e a razão de te amar tanto.

Só gostava de perceber se vale a pena perder tudo. Deitar tudo fora.
Prometemos melhores amigos para sempre.
Será que ao menos isso, poderemos cumprir? Será assim tão dificil realizar UMA simples promessa?
Tantos serás, tantos porquês.. e nenhuma resposta : X

AMO-TE COM TODO O MEU CORAÇÃO.
AMEI-TE ONTÉM.
MAS HOJE, TUDO MUDOU.

Duarte.

(...)

Tinha começado a chover fortemente. E ali estava eu, a olhá-lo olhos nos olhos, a tentar resistir à dor que me causava. Mas de repente algo mais importante me fez esqueçer a sua mão no meu pescoço, magoando-me.
"Tu assinaste a música como Duarte Alexandre" disse eu, em lágrimas "TU és o Duarte Alexandre que conheço. O meu Duarte.. não, não pode ser!"
Neste momento o mundo parou. Só existiam o meu olhar e o dele, hipnotizados um no outro. Tudo fazia sentido.. mas..? Porque mudou tanto? Porque não o reconheci logo?
"Mayu?" murmurou ele.
Nesse instante, largou-me. Deixei-me cair de joelhos na terra molhada, a olhar para o chão com os olhos cheios de lágrimas.
Foi aí qe se ajoelhou perante mim, levantou-me a cabeça com a mão dele no meu queixo e disse-me, igualmente em lágrimas:
"Custa a acreditar.. este tempo todo, Mayu.. Perdoa-me."
Não pude pensar mais, o tempo congelou. O Duarte foi-se aproximando, sem tirar o seu olhar profundo do meu e beijou-me suavemente.
O facto de sentir os seus lábios ao de leve, nos meus, fez-me sentir completa novamente. Tudo se tornou tão simples, tão puro.. Ele existia. Nunca foi fruto da minha extensa imaginação. O meu coração batia tão rapido, estaria eu maluca?
"Obrigada." disse eu, mal os nossos lábios se separaram e os nossos olhares se voltaram a cruzar.
"De quê?" perguntou o Duarte.
"De me fazeres voltar a acreditar nos meus sonhos.."
Ele simplesmente sorriu. Olhou-me uma ultima vez e beijou-me. Um beijo sem fim, sem explicação..
Cada vez chovia mais. Mas tudo o que me importava era aquele calor, aquela ansiedade de estar completa. <>

(...)